Depois da eliminação do paiN na GameGune 2011, Cleber “Ferrer” Ferreira, manager da equipe, conversou com o site do Made in Brazil e comentou a participação dos brasileiros.
Sobre o enorme atraso no sábado (23), Ferer criticou os computadores utilizados no torneio. “O FPS estava caindo direto. Fiz eles trocarem uma máquina, abri uma outra para mexer no cooler e deixamos aberta para resfriar. Só aceitamos jogar quando tivesse o mínimo de condições” – disse ele.
Em 2010, entretanto, a GameGune foi bastante elogiada pela pontualidade, chegando inclusive a adiantar algumas partidas porque havia tempo livre. O paiN daquela edição, quando ainda representava o CNB Gaming. “Nesse ano tinha menos admins e menos gente capacitada” – avaliou Ferrer, que contou ainda que, além do dono do evento, só havia mais três organizadores.
Depois de mais de sete horas de atraso, o paiN deixou o Bilbao Exhibition Centre, local onde aconteceu o evento, de madrugada e não teve muito tempo para descansar para o confronto contra o ESC Gaming no domingo (24). “Chegamos no hotel por volta de 3 horas da manhã, tomamos banho, comemos e fomos dormir por volta de 4h15. Às 8 horas já estávamos acordados para ir para o evento” – explicou Ferrer.
Apesar de todos os problemas, o manager avalia como positiva a participação do paiN. “O time está super de boa… todo mundo tranquilo. Ficamos um pouco tristes pós-game, é claro, mas na hora conversamos sobre todos os erros e vimos que perdemos porque enfrentamos situações de jogo pelas quais não passamos nos treinos no Brasil. Sabemos que fizemos o nosso melhor e chegamos onde deu para chegar. Jogo por jogo, trocação por trocação, não somos pior que nenhum time. Espancamos o Na’Vi de CT na inferno e fizemos o mesmo de CT na nuke contra o ESC, então sabemos que somos muito bons”.
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